BRASÍLIA
- O advogado Luiz Fernando Corrêa Barbosa afirmou que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva era o...
BRASÍLIA - O advogado
Luiz Fernando Corrêa Barbosa afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva era o mandante do esquema conhecido como "mensalão" e solicitou
ao Supremo Tribunal Federal (STF) abra processo contra ele. Barbosa defende o
ex-deputado e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson.
Barbosa destacou que
três ex-ministros são réus, José Dirceu, Luiz Gushiken e Anderson Adauto, mas
destacou que eles eram apenas auxiliares do ex-presidente. "Ele (Lula) não
só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que essa ação penal
discute aqui. Ele ordenou. Aqueles ministros eram só auxiliares".
Ele citou a exposição
de Roberto Gurgel, Procurador-Geral da República, de que o esquema acontecia no
Palácio do Planalto. Para o advogado, dizer que Lula não sabia é uma ofensa ao
ex-presidente. "Claro que sua excelência (Gurgel) não pode afirmar que o
presidente da República fosse um pateta, um deficiente, que sob suas barbas
estivesse acontecendo tenebrosas transações e ele não soubesse nada".
Barbosa destacou que
Jefferson contou a Lula sobre o esquema e disse que este não tomou nenhuma
medida para investigá-lo. Destacou que uma certidão emitida pela então chefe da
Casa Civil Dilma Rousseff, atual presidente, dava conta que nenhum procedimento
foi aberto a mando de Lula.
O advogado afirmou que
as provas apresentadas pela PGR são fracas porque o "mandante" ficou
de fora e previu um "festival de absolvições". Destacou que Lula
responde a uma ação civil pública relativa a uma suposta ação em favor do BMG
para a concessão de crédito consignado a aposentados e pensionistas. O BMG é um
dos bancos que fez os empréstimos que serviram para o pagamento a
parlamentares.
O defensor de Jefferson
pediu que a ação penal do mensalão seja convertida em diligência para se
investigar Lula ou que se abra outro processo contra o ex-presidente. "Não
é possível que um escândalo dessa dimensão passe lotado por essa Suprema Corte.
Normas há e essa decisão se pede".
www.msn.com.br
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